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As políticas públicas de desenvolvimento econômico voltadas ao fortalecimento do setor produtivo do Distrito Federal e atração de investimentos estrangeiros foram apresentadas nesta sexta-feira (7) para o primeiro secretário da Seção Econômica, Nat Turner, e ao Adido Econômico,  Matthew Maloy, ambos representantes do governo dos Estados Unidos no Brasil.
 

A pauta foi marcada pela apreciação dos planos de expansão dos modais logísticos, como o projeto de criação da Cidade Aeroportuária, a ampliação de linhas férreas com ramificações com outros estados e a abertura de novas possibilidades para investimentos no Polo JK.
 

O interesse do Governo do Distrito Federal é tornar Brasília uma cidade atrativa para negócios de baixo impacto ambiental, assim como a produção de insumos de tecnologia. Neste sentido, todos os estudos são focados em proporcionar aos investidores oportunidades e, ao mesmo tempo, facilidade em instalar suas plantas fabris no DF. 

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Hermano Carvalho, o DF tem interesse em atrair diversos segmentos de mercado dominado atualmente por empresas americanas. “ Os Estados Unidos são um grande parceiro do Brasil. Queremos, cada vez mais, estreitar esses laços e alçar novas possibilidades de negócios aqui no Distrito Federal”, concluiu. 

Em uma das suas explanações, o primeiro secretário da Seção Econômica, Nat Turner, destacou a importância das grandes cidades brasileiras em se preparar para o futuro, e ainda elogiou as ações do GDF voltadas para o desenvolvimento econômico. “ Tudo o que foi apresentado me parece ser muito inteligente. Conheço as estratégias da Jurong Consultant e sei que geram resultados”, finalizou. 

As apresentações foram conduzidas pelo subsecretário de Investimentos Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Apolinário Rebelo, que destacou a importância de se planejar o futuro de Brasília para as próximas gerações. “ A variedade de propostas se dá pela necessidade de evitar que nossa população sofra no futuro com problemas relacionados à baixa qualidade de vida, como grande perda de tempo no trânsito e falta de abastecimento de energia, entre outros”, apontou.

Ao término do encontro, foram programadas visitas ao Polo JK e Cidade Digital, locais onde já existem empresas gerando emprego e renda, bem como a prospecção para o crescimento responsável de Brasília. 

Arlison Brito 

Foto: Paula Fróes

Em sua primeira reunião deliberativa realizada nesta quarta-feira (4), o Comitê de Desenvolvimento Econômico (CDI), aprovou a liberação de R$ 1,6 bilhão proveniente do Financiamento Industrial para o Desenvolvimento Econômico Sustentável (IDEAS Industrial) para seis empresas instaladas no Distrito Federal. O valor terá fruição de 360 meses, com taxas de juros de 1,2% ao ano.

Para adquirir o benefício, as empresas beneficiadas comprovaram o cumprimento de todas as exigências estabelecidas na legislação do programa. Cada carta de crédito foi liberada respeitando o limite máximo permitido de 13% do faturamento bruto mensal da empresa.

A legislação do IDEAS torna o programa atrativo para empresas de vários segmentos e tamanhos, pois o programa concede financiamentos em dois níveis com projetos de até R$ 1 milhão e acima deste valor.

Mais empregos - As empresas que tiveram seus projetos aprovados hoje serão responsáveis pela manutenção de centenas de postos de trabalho nos próximos 360 meses. A certeza do compromisso é possível, pois o programa exige das empresas beneficiadas a manutenção e a abertura de novas oportunidades de emprego.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Hermano Carvalho, se mostrou satisfeito diante dos primeiros números do programa. “Estou muito feliz, pois vejo que nosso esforço está valendo a pena. Seguimos com o compromisso de oferecer agilidade na análise dos processos e deliberar o quanto antes o maior número possível de recursos para o setor produtivo local”, disse.

O IDEAS é pioneiro no país, pois em vez de o governo estimular investimentos do setor produtivo do DF por meio de isenção de impostos, passa agora a adotar um sistema de financiamento público, que prioriza o retorno do repasse para a população.

Acesso - Empresas interessadas em participar do programa precisam comprovar regularidade fiscal com o DF, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Além disso, não pode ter débitos com a Justiça do Trabalho. Veja os modelos de projeto para empresas interessadas no benefício: http://goo.gl/XEIHt2

Arlison Brito
Foto: Paula Fróes